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sábado, 7 de março de 2015

Leitura compartilhada no HTPC e na sala de aula!

 

O BICHO (Manuel Bandeira)

VI ONTEM um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Os três cabritinhos


                Era uma vez três cabritinhos travessos que costumavam pastar numa colina onde havia um capim bem verdinho. Para se chegar lá, porém, tinham que atravessar uma ponte embaixo da qual morava uma bruxa terrível e horrorosa, que tinha um nariz curvo e comprido e uns olhos enormes, bem arregalados.
Um dia, quando o sol já se ia escondendo, lá foram os cabritinhos travessos pastar. Na frente, vinha o cabritinho mais novo atravessando a ponte: Trip, trap, trip, trap...
             - Quem está caminhando sobre a minha ponte? Rosnou a megera.
             - Sou eu, o cabritinho caçula. Vou pastar lá na colina para ficar bem gordinho, disse o menor de todos, com um fiozinho de voz.
             - Espera aí que já vou te devorar, respondeu a bruxa.
             - Oh, não, por favor! Eu sou tão magrinho, disse o caçula.  

              Espere um pouco, que já vem aí o meu irmão mais velho, ele é muito maior do que eu.
Ouvindo isto, a Bruxa resolveu esperar o outro cabritinho.
"Trip, trap, trip, trap..."
           - Quem está passando na minha ponte?
          - Sou eu, o segundo cabritinho. Vou pastar lá na colina, para engordar um pouco.
          - Espera aí, já vou te comer.
          - Por favor, dona Bruxa, deixe-me passar. Lá vem vindo o meu irmão mais velho. Ele é muito maior do que eu.
          A Bruxa ficou esperando.
        "Trip, trap, trip, trap..."
        - Quem está passando aí na minha ponte?
       - Sou eu, o maior dos cabritos.
       - Espera aí, vou te comer todo de uma vez.
       Mas, dessa vez a resposta foi bem diferente: - Venha, que sou bem valente! De bruxas não temo o berro. Pra isso, tenho bons dentes, E chifres que são de ferro!
     A Bruxa tentou agarrar o cabrito, mas ele não perdeu tempo: avançou sobre ela, empurrou-a com os chifres e atirou-a dentro do rio que passava em baixo da ponte. Depois, calmamente, foi reunir-se aos irmãos, no pasto da colina. Os três cabritinhos engordaram tanto, que mal puderam voltar para casa. Quanto à bruxa, nunca mais se ouviu falar nela.

( De Peter Christen Asbjornsen traduzido pela sra. Gudrun
Thorne-Thomsen (1873 - 1956), in East of the Sun and West on the Moon )

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Professora Jaqueline Pizzetti

Textos para leitura compartilhada nos HTPCs e Sala de Aula!

 

Prova Falsa de Stanislaw Ponte Preta

Quem teve a ideia foi o padrinho da caçula - ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação.

— Mas o cachorro era um chato — desabafou.

Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.

— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.

Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo.

— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".

Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.

— Você é um desalmado — disse ela, uma vez.

Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher.

— Aí mandaram o cachorro embora? — Perguntei.

— Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência.

— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?

— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.

E suspirou cheio de remorso.

Texto extraído do livro "Garoto Linha Dura", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1964, pág. 51.

 

 

Aspirador de pó – Crônica de Fernando Sabino

Antes que eu lhe pergunte o que deseja, o gordinho começa a exibir-me uma aparelhagem complicada, ainda na porta da rua. São tubos que se ajustam, fio para ligar na tomada, escovinhas de sucção e outros apetrechos.

- Entre – ordenei.

Ora, acontece que jamais prestei sentido na existência dos aspiradores de pó. Por isso é que fui logo cometendo a imprudência de convidar o gordinho a exibir-se de uma vez no interior da sala. Na porta da rua venta e faz muito pó, disse-lhe ainda, tentando um trocadilho infeliz.

Entramos os dois, para a tradicional peleja entre comprador e vendedor.

Vi o gordinho desdobrar-se, suando, estica o fio, não dá até a tomada, arrasta a cadeira um pouco para lá? Ah, sim, com licença, quer limpar esse tapete?

É um tapete que arrasto comigo há anos, por todos os lugares em que venho morando. Já abafou meus passos em dias de inquietação, já recebeu alguns pulos meus de alegria, e manchas de café, de tempo, de poeira dos sapatos.

Pois olhe só – em dois tempos o gordinho pôs a engenhoca a funcionar, esfrega daqui e dali, praticamente mudou a cor do meu tapete.

- Agora é que o senhor vai ver – anunciou, feliz, revelando-me a existência, dentro do aparelho, de uma sacola onde o pó se acumulava. Exibiu-me seu conteúdo com um sorriso de puro êxtase, o tarado.

Aquilo me decepcionou: pois se tinha de despejar o pó no lixo, por que não recolhê-lo de uma vez com a vassoura? Evidente burrice da minha parte – o gordinho devia estar pensando: com certeza eu esperava que o pó se volatilizasse dentro do aspirador, num passe de mágica?

Deixei que ele me enumerasse as outras aplicações do miraculoso aparelho: servia para escovar um terno, por exemplo, quer ver? E voltou para mim o cano da arma, que num terrível chupão quase me leva a manga do paletó.

- Serve também para massagens. Com sua licença – e passou-me no rosto a ponta do tubo. Minha pele foi repuxada sob a improvisada ventosa, deslocando-se ruidosamente num violento beijo de cavalo.

- Basta! – Protestei: – Estou convencido. Compro o aspirador.

- E digo mais – prosseguiu ele, sem me ouvir: – Serve para refrescar o ambiente. Duvida? E só virar ao contrário…

- Não duvido não. Já está comprado. – … E funciona como um perfeito ventilador.

Fui buscar o dinheiro, paguei e despedi sumariamente o gordinho que, perplexo, continuava ainda a recitar sua lição:

- Aspira o pó dos lugares mais inacessíveis: aspira atrás das estantes, aspira cinzeiros, aspira…

- Obrigado, obrigado – e fechei a porta atrás dele.

Passei o resto da tarde me distraindo com a nova aquisição. De todas as maneiras: aspirei cinzeiros, estofados, cortinas, ternos, aspirei atrás das estantes, fiz desaparecer, até o último grão, o pó existente na casa.

Então tentei retirar das entranhas do aspirador a tal sacola, como o gordinho me havia ensinado. Para meu júbilo, estava bojuda como um balão. Só não me lembrei foi de desligar o aparelho que, como ele me havia ensinado também, virado ao contrário funciona como um perfeito ventilador: de súbito, explode no ar uma bomba de pó acumulado. Tudo voltou ao que era dantes, fui à cozinha buscar uma vassoura. És pó e em pó reverterás – pensei comigo.

Felicidade clandestina - Clarice Lispector

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

O Primeiro Beijo
São Paulo, Ed. Ática, 1996

quarta-feira, 19 de março de 2014

ALGUMAS IDEIAS PARA ORIENTAR O SEU TRABALHO COM SITUAÇÕES-PROBLEMA

Sit pro
Mãos a obra! Alguns procedimentos não podem faltar quando se pensa em resolver situações problema.

1 -  Leia com bom-tom o problema, sem enfatizar as palavras, se os alunos não entenderem, releia e peça para que eles imaginem a situação.
2 - Fazer um desenho pode auxiliar no entendimento da situação.
3 - Pedir que identifiquem a pergunta do problema, pois ela indica o que eles terão que resolver.
4 -  Selecionar as informações importantes do problema, esses dados facilitam na busca de estratégias de solução.
5 -  Dar atenção especial aos dados, pois muitos problemas não contem informações suficientes para obterem soluções e deixar claro que existem problemas que não tem solução.
6 - Estimar um resultado.
7 - Buscar uma solução para o problema.
8 - Responder a pergunta do problema de maneira clara e completa.
9 - Socializar junto à turma as diferentes soluções encontradas.
10 - Questionar o resultado estimado, ele estava próximo do encontrado, a solução está de acordo com o problema.
          O ideal é que você realize a leitura de um problema junto com os alunos, assim eles vão se familiarizando com os procedimentos da resolução de problemas.
EMAI- Versão Preliminar 2012
Profª Jaqueline Pizzetti
Barrinhas e Divisórias

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Olha que gracinha! Elefante feito com garrafa de amaciante!

 
ELEFANTE FEITO COM GARRAFA DE AMACIANTE

Gif elefante

Cortar a garrafa de amaciante ao meio;

Retirar o bico;

Fazer os recortes das patas;

Colar um círculo de E.V.A para fechar o buraco na cabeça;

Encaixar as orelhas, em cortes de estilete nas laterais da cabeça;

Encaixar os dentes em corte de estilete nas laterais da tromba;

Encaixar o rabinho em um corte de estilete na parte de trás.

Colar os olhos envolver as extremidades das patas com uma tira de E.V.A para fazer os pés.

Gif elefante

Gif elefante

Gif elefante

Fonte: http://www.ensinar-aprender.com.br/2013/10/elefante-feito-com-garrafa-de-amaciante.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+CantinhoDoEducadorInfantil+%28Cantinho+do+Educador+Infantil%29

Gif elefanteProfessora Jaqueline Pizzetti

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Leitura compartilhada no HTPC!


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Os três cabritinhos

Era uma vez três cabritinhos travessos que costumavam pastar numa colina onde havia um capim bem verdinho. Para se chegar lá, porém, tinham que atravessar uma ponte embaixo da qual morava uma bruxa terrível e horrorosa, que tinha um nariz curvo e comprido e uns olhos enormes, bem arregalados.
Um dia, quando o sol já se ia escondendo, lá foram os cabritinhos travessos pastar. Na frente, vinha o cabritinho mais novo atravessando a ponte: Trip, trap, trip, trap...
             - Quem está caminhando sobre a minha ponte? Rosnou a megera.
             - Sou eu, o cabritinho caçula. Vou pastar lá na colina para ficar bem gordinho, disse o menor de todos, com um fiozinho de voz.
             - Espera aí que já vou te devorar, respondeu a bruxa.
             - Oh, não, por favor! Eu sou tão magrinho, disse o caçula. Espere um pouco, que já vem aí o meu irmão mais velho, ele é muito maior do que eu.
Ouvindo isto, a Bruxa resolveu esperar o outro cabritinho.
"Trip, trap, trip, trap..."
           - Quem está passando na minha ponte?
          - Sou eu, o segundo cabritinho. Vou pastar lá na colina, para engordar um pouco.
          - Espera aí, já vou te comer.
          - Por favor, dona Bruxa, deixe-me passar. Lá vem vindo o meu irmão mais velho. Ele é muito maior do que eu.
A Bruxa ficou esperando.
"Trip, trap, trip, trap..."
- Quem está passando aí na minha ponte?
- Sou eu, o maior dos cabritos.
- Espera aí, vou te comer todo de uma vez.
Mas, dessa vez a resposta foi bem diferente: - Venha, que sou bem valente! De bruxas não temo o berro. Pra isso, tenho bons dentes, E chifres que são de ferro!
A Bruxa tentou agarrar o cabrito, mas ele não perdeu tempo: avançou sobre ela, empurrou-a com os chifres e atirou-a dentro do rio que passava em baixo da ponte. Depois, calmamente, foi reunir-se aos irmãos, no pasto da colina. Os três cabritinhos engordaram tanto, que mal puderam voltar para casa. Quanto à bruxa, nunca mais se ouviu falar nela.

( De Peter Christen Asbjornsen traduzido pela sra. Gudrun
Thorne-Thomsen (1873 - 1956), in East of the Sun and West on the Moon )

Professora Jaqueline Pizzetti

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Olha que belezinha esse potinho para o dia das crianças, utilizando garrafas PET….

 

Potinhos organizadores, por reutilização de garrafas PET. Simples de fazer... devemos cortar os fundos das garrafas e colocar o zíper. Material necessário: Garrafas PET, Zíper, Tesoura e Cola Quente.

Potinhos organizadores, por reutilização de garrafas PET.

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Garrafa PET - Como fazer uma caixa

Receita retirada do www.mulhercriativa.com.br

MATERIAL:
Você vai precisar de:
tesoura,
alicate,
fita crepe,
quatro garrafas PET cortadas em tiras de 2 cm de largura,
elásticos
e um molde de 10 x 10 x 10 cm.

1 - Corte uma tira em um comprimento que permita cobrir dois lados mais o fundo da caixa, deixando ainda 4 cm de sobra em cada ponta.

2 - Ajuste a fita ao molde, cobrindo dois lados e o fundo. Vinque as sobras de 4 cm para facilitar o trabalho.


4. Passe elásticos em torno do molde a fim de fixar melhor as fitas.

5. Corte mais quatro fitas e ajuste-as ao molde como explicado nos passos 2 e 3.

6. Corte mais cinco fitas para cobrir os dois outros lados do molde.

7. Quando for passar a primeira fita dessa segunda etapa, será necessário entrelaçá-la, na parte de baixo, com as fitas que já estão fixas. Para isso, basta realizar tecelagem simples, passando a fita ora por baixo, ora por cima das fitas já dispostas.

8. Faça o mesmo com as demais fitas da segunda etapa. Lembre-se de que, ao fazer o entrelaçamento, onde a fita anterior passou por baixo da trama, a fita atual deve passar por cima e vice-versa. A etapa seguinte será fazer as laterais da caixa. Para isso, corte cinco fitas em comprimento suficiente para cobrir quatro lados e deixar uma sobra de cerca de 10 cm.

9-Quando for entrelaçar a primeira fita, cuide para que ela fique desencontrada com a fita paralela a ela no fundo da caixa. Isto é, onde a fita do fundo passa por baixo da trama, a fita da lateral deve passar por cima e vice-versa. Comece tecendo da direita para a esquerda, parando a ponta da fita na última posição em que ela fique por cima da trama. Segure a fita nessa posição, pegue a outra extremidade e comece a tecer da esquerda para a direita, avançando para o lado seguinte.

10. Entrelace a fita em volta de toda a caixa.

11. Quando chegar a hora de arrematar, sobreponha a sobra de fita ao trecho já tramado. A extremidade da fita deve ficar por baixo da trama.

12. Repita, com outras três fitas, o procedimento descrito nos passos de 9 a 11. Não utilize, por enquanto, a quinta fita

13. Pegue a fita restante e corte-a no meio no sentido do comprimento.

14. Passe as fitas finas pela trama normalmente, seguindo o mesmo procedimento utilizado para as demais.

15. Agora é necessário arrematar as sobras na parte de cima da caixa. Para as fitas verticais que estiverem por baixo das horizontais, dobre a sobra para fora, rente à borda da caixa.

16. Corte as sobras na altura da terceira fita de ciima para baixo. Arremate as pontas encaixando-as na terceira fita.
Dobre as demais sobras para fora e corte-as na altura da terceira fita. Retire a caixa do molde e arremate estas últimas sobras para dentro, encaixando-as na terceira fita.

17. Reforce os vincos. Utilize o alicate para vincar bem as bordas (protegendo a peça com um pedaço de fita de PET dobrada).

18. Pronto! A caixa de fitas de PET que você acabou de confeccionar é ideal para guardar miudezas, ou, mesmo, embalar presentes. Utilizando a técnica mostrada aqui, você pode montar caixas no tamanho que quiser.

http://artesanatofofo.blogspot.com.br/2009/03/garrafa-pet-como-fazer-uma-caixa.html

Prof Jaqueline Pizzetti

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Recicle caixa de frutas….

 
ESTANTE PARA LIVROS COM CAIXA DE FRUTAS

     Você não sabe o que fazer com as caixas de madeira de frutas? Está aí uma boa ideia fica lindo e organiza o ambiente…Lixe as caixas, passe um fundo branco, pinte com tinta para madeira, as caixas são parafusadas uma a outra e coloque rodinhas. Olha aí o resultado fica lindo.

Fonte: http://suellyartes.blogspot.com.br/2013/09/estante-para-livros-com-caixa-de-frutas.html

Professora Jaqueline Pizzetti