A LIBERTAÇAO DOS ESCRAVOS
Como você já sabe, quase todo o trabalho no Brasil era realizado por escravos. Eles trabalharam primeiro nas plantações de cana de açúcar, depois na mineração, nas fazendas de café, nas tarefas domesticas e nas cidades.
Trazidos da África em navios negreiros, ao chegarem aqui eram vendidos como se fossem mercadorias. Não tinham direitos nem podiam defender-se das injustiças que sofriam. Deviam obedecer sempre, do contrário eram castigados até a morte. Nas fazendas, dormiam em senzalas, barracões escuros sem nenhum conforto nem higiêne.
Os negros, inconformados com essa situação, lutavam como podiam pela sua liberdade. Muitos fugiam das fazendas e reuniam-se em povoações chamadas quilombos, onde viviam livres, plantando, colhendo e vendendo seus produtos.
O mais famoso dos quilombos foi o de Palmares, no atual estado de Alagoas, chefiado por Zumbi. Durou muito tempo e chegou a ter numerosa população.
Em 1695, porém, o bandeirante Domingos Jorge Velho, reunindo grande número de pessoas, conseguiu destruir o quilombo de Palmares. Zumbi foi capturado e morto.
Com o passar do tempo, surgiram movimentos contrários à escravidão e muitos brasileiros começaram a lutar para libertar os escravos. Eram chamados abolicionistas em dentre eles, destacaram-se Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e Luís Gama.
Graças aos abolicionistas, pouco a pouco foram sendo assinadas leis que tratavam da questão da escravidão, mas com algumas restrições:
-1850 – Lei Eusébio de Queirós, acabou com o trafico (comercio) de escravos,
-1871 – Lei do Ventre Livre, deu liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir dessa data. A criança, porém, permanecia sob a guarda do proprietário de sua mãe até completar 21 anos,
-1885 – Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe, libertava todos os escravos com mais de 65 anos de idade,
-1888 – Lei Áurea, foi assinada em 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel, filha de D. Pedro II, que governava no lugar do pai, que estava viajando. Aboliu definitivamente a escravidão no Brasil.
Logo após a abolição, os ex-escravos começaram a sentir as dificuldades de se adaptar à nova vida. Tiveram que enfrentar muitos problemas, como:
-não tinham terras, portanto, não podiam trabalhar por conta própria na agricultura,
-muitos não conseguiam trabalho nem nas próprias fazendas onde tinham sido escravos,pois os fazendeiros preferiam contratar os imigrantes para o trabalho agrícola,
-não conseguiam emprego nas fabricas, pois não tinham experiência nesse tipo de trabalho,
-não conseguiam estudar, pois nas poucas escolas que havia estudavam somente os filhos de famílias ricas.
LENDO E APRENDENDO MAIS...
Como está a situação do negro no Brasil hoje? As oportunidades são iguais para todos?
Há mais de um século a escravidão no Brasil foi abolida, porém, o negro ainda enfrenta problemas. O preconceito contra ele, infelizmente, ainda é muito forte. Observando mais atentamente, podemos perceber como existem entre nós práticas discriminatórias. Basta atentar para as novelas, filmes, comerciais, etc., o negro simplesmente não aparece ou, quando aparece, quase sempre é num cargo inferior. Alem disso, ele continua sendo, até hoje, o mais atingido pela fome, pelo desemprego, pela pobreza...
Responda:
1-De onde eram trazidos os escravos?
2-O que eram os quilombos?
3-O que determinava a Lei dos Sexagenários?
4-Qual o nome da lei que proibiu a vinda de escravos para o Brasil?
5-Em que data foi assinada a Lei Áurea? E o que essa lei estabelecia?
6-Você acha que depois da abolição a vida dos negros melhorou? Por quê?
Um pouco da cultura africana
A África é um enorme continente, constituído por 53 países com enorme diferenças entre si devido a questões históricas, econômicas e geográficas.
A África tem como característica marcante em sua historia, a diversidade cultural de sua população. A cultura africana tem grande influência na cultura brasileira, pois os escravos trazidos para cá enriqueceram nossa cultura com seus rituais religiosos, costumes, danças culinária, etc.
Capoeira
De acordo com estudos antropológicos a África é considerada o berço da humanidade pois os mais antigos indícios da história humana encontram- se neste continente.
O Brasil tem a maior população de origem africana e a consequência disto é a grande influência, desta cultura, mais presente na região nordeste do Brasil.
O Brasil tem a maior população de origem africana e a consequência disto é a grande influência, desta cultura, mais presente na região nordeste do Brasil.
Capoeira
Com esta imagem pode-se pedir aos alunos que façam sua releitura, ou ainda podem trazer para sala de aula fotos, confeccionando um mural mostrando os diferentes tipos cultura africana.
A capoeira na verdade é uma luta disfarçada de dança, criada pelos escravos trazidos da África para o Brasil , dentro das senzalas misturavam - se culturas de diversas tribos africanas que aos poucos foram agregando ao Ngolo ( um jogo de luta praticado pelos africanos) onde quem se torna - se o vencedor escolheria a mulher da tribo para ser sua esposa.
Na época da escravidão qualquer tipo de cultura negra era reprimida, principalmente se fosse voltada a luta, então uma forma de disfarce que os negros encontraram, foi de usar instrumentos musicais dando uma imagem de dança a capoeira, com musicas que falavam de Deus e de sofrimentos que aconteciam no dia a dia dos escravos, como os brancos não davam importância a cultura negra, não percebiam que essa dança era na verdade uma luta praticada pelos escravos.
Sugestão de leitura:
Compartilhando postagem de http://cantinholudicodagre.blogspot.com.br:
Durante toda semana leu histórias relacionadas ao etama consciência negra, assistiram vídeos, leram textos, músicas e poemas.
Um dos poemas trabalhados o foi da querida colega Gi Barbosa, onde depois de ler, a turma foi dividida em equipes para que através de recorte e colagem ilustrassem sua parte do poema.
Nosso Mural Cor da Pele:
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Durante toda semana leu histórias relacionadas ao etama consciência negra, assistiram vídeos, leram textos, músicas e poemas.
Um dos poemas trabalhados o foi da querida colega Gi Barbosa, onde depois de ler, a turma foi dividida em equipes para que através de recorte e colagem ilustrassem sua parte do poema.
Outra aula que realizou foi promover a reflexão e a discussão sobre uma expressão sobre cor muito utilizada pelas crianças a bendita COR DE PELE, em atividades anteriores era só pedir para desenhar uma pessoa, que o alvoroço estava formado, atrás do lápis portador desta única e exclusiva cor com o dom de pintar qualquer desenho de pessoa do mundo.
Foi pedido então para tirarem de penais, este lápis cor de pele ou cor da pele, de posse de seu lápis, pedi para observarem a cor do lápis e de suas peles. Quais tem a pele que realmente seja da cor deste lápis que chamamos de cor de pele? Vamos observar a pele de todos os colegas para entendermos que cor é, a cor para pele? Asim as crianças constataram que não é apropriado ficar preso à um único tom para colorir os seres humanos, pois somos formados por diversas etnias e cada uma tem suas características.
Nosso Mural Cor da Pele:
Cada criança fez o contorno da palma da sua mão e pintou com uma cor semelhante a tonalidade se sua pele. Recortaram e montaram o mural, escolheram uma das frases criadas, sobre o tema e professora a escreveu no mural.
Bom trabalho professora Greice Amorim
Os alunos precisam interagir e serem sempre estimulados a aceitar qualquer tipo de diferença, discultivando assim a ideia de preconceito!
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